domingo, 3 de julho de 2011

O AMOR...

O risco de falar sobre um tema difícil é quase tão perigoso quanto tentar definir um mito que dê conta da deidade (deusa) que o preside. Como definir, então, um elemento que vem brotando como em uma pequena nuvem e, em seguida, se expandindo e nublando todo o azul celestial? Como determinar simplesmente que sua essência brotou da união do Céu com a Terra em uma castração provocada pelo Tempo? Ou considerá-la como filha de Zeus em conjunto à deusa de todas as ninfas, Dione? Pelo visto nem os grandes escritores gregos (Hesíodo e Homero) se entenderam a respeito da gênese que definiria a linhagem do Amor. Eles são as provas do que consideramos ser indefinível - pelo menos objetivamente - e o exemplo de reflexões que escapam de tentativas que buscam um comum acordo sobre o Amor. Busquemos a nossa própria intenção de (co)entendimento, uma vez que, de todos os verbos, talvez seja ele, possivelmente, o mais difícil de se CONJUGAR: Eu amo?; Tu amas?; Ele(a) ama?; Nós amamos?... Sugiro deixá-lo na impessoalidade do infinitivo (AMAR), pois nunca teremos certeza das perguntas e consequências que levam e levarão às conjugações... 

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