terça-feira, 27 de março de 2012

Ao som dos quatro ventos

Os ventos viajam velozes 
Com asas que zunem 
Em verdades que vibram vitimadas 
Pelas vontades contidas 
De Noto, Euro, Zéfiro e Boreas.  

Eles que sabem surgir e sumir 
Saindo quando o seguinte soergue-se 
Sempre ao controle do simples suspirar, 
Em comando, do mestre Éolo: 
Deus de Sábio semblante 
Que quando assovia, sibila... 
Varre e vira qualquer desses ventos 
À sua bel vontade...

3 comentários:

  1. Dilso, sempre no melhor estilo melopeico, lembrando Verlaine.

    Abração.

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  2. Que lindo, Dilso! Teus versos lembraram-me alguns poemas de Hölderlin!
    Abraços! Rô

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    1. Nossa Rô, e eu que achei que não iriam gostar. Sério, pois meus poemécos acabam sendo um passatempo. Que bom que estive errado!
      Abraço querida!

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