segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sorvete de creme da Nestlé

Para evitar que daqui a pouco digam que o blog é só sobre cinema, decidi inaugurar um novo assunto, o qual também pretendo apresentar com frequência neste espaço: gastronomia. E nada melhor do que começar falando sobre sobremesa. Nesse caso, sorvete.

Todos sabemos que é difícil encontrar nos supermercados sorvetes de qualidade. E, para quem vive no interior do Estado, encontrar sorveterias com boas propostas artesanais também é muito difícil. Às vezes, mesmo encontrando um sorvete saboroso, sua consistência deixa a desejar.

Não gosto de sorvetes que, derretendo, não viram creme, viram água. Ou que, em contato com o interior da boca, tornam-se líquidos. Mesmo em sorvetes ditos cremosos, e que de fato tornam-se creme quando derretidos na boca, é possível notar a presença de gordura vegetal, ou dos terríveis bloquinhos de gelo, ou ainda de uma textura exageradamente aveludada. Textura de sorvete excelente, para mim, precisa manter a sensação de uma seda em conjunção harmônica com os espaços da língua e com as reações que esse contato desencadeia, progressivamente, permanecendo creme.

Pois existe algo assim, talvez bem pertinho de você: o sorvete de creme da Nestlé, comercializado em recipiente quadrado, achatado, e com a triste inscrição "edição limitada". Sem dúvida o melhor sorvete industrial que já comi em termos de consistência e textura, sem falar no sabor do creme, com um balanço agradável de açúcar e aroma de baunilha. Excelente mesmo. Nem os famosos Häagen-Dasz que provei até hoje mostraram-se superiores. E o preço, se você considerar a qualidade e compará-lo com os demais disponíveis, é ótimo também.  Então, aproveite. Se a edição realmente for limitada, como indica a embalagem, então corra para o supermercado mais próximo e não deixe de provar um produto com rara qualidade.

Interessante que, meses atrás, a Nestlé lançou esse sorvete, com a mesma embalagem e a promessa de edição limitada. Pois, para nossa surpresa, ele retornou. Não sei se a pedido dos consumidores ou se por estratégias comerciais. De qualquer forma, estamos satisfeitos, embora lamentamos que grandes empresas como a Nestlé não busquem um padrão com essa mesma qualidade para seus demais sorvetes - embora eles o façam com relação à linha de picolés. Uma pena, principalmente se pensarmos que, na Europa, a Nestlé oferece produtos com alto padrão de qualidade, como esse.

Façamos, quem sabe, uma campanha eletrônica, abarrotando as caixas de e-mails da Nestlé com pedidos de manutenção do sorvete e de igual qualidade para os demais.




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